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quarta-feira, dezembro 31, 2008

Papa pediu fim-de-ano diferente para os católicos

Bento XVI criticou “alguns ritos mundanos, marcados sobretudo pela diversão e vividos muitas vezes para fugir à realidade”, classificando muitas das celebrações de passagem de ano como "fuga à realidade".
Os cristãos devem ter, defendeu, um comportamento "diferente". Nesse sentido, pediu-lhes que apresentem à Virgem Maria "as alegrias, esperanças, tristezas e angústias do homem moderno, dos pobres e de todos os que sofrem".

(Com Rádio Vaticano)

Fonte: Agência Ecclesia

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Mensagem de Natal do Bispo de Beja - 2008


Apesar das televisões se terem esquecido de falar da sua Mensagem de Natal no Youtube este é um dos Bispos portugueses que há mais tempo utiliza as novas tecnologias para comunicar. É PENA QUE AS TELEVISÕES ESTEJAM COMPLETAMENTE LITORALIZADAS... sejam mais precisos... investiguem...
Senão vejamos:
Mensagem Pascal do Bispo de Beja


Mensagem de Quaresma D. António Vitalino Dantas


Mensagem de Natal 2007

sábado, dezembro 27, 2008

Argumentos de um ateu contra o Natal.

Não resisi a colocar os estapafúrdios argumentos de um ateu, que quer desacreditar o Natal, Cristo e tudo o mais. Divirtam-se:

Nota: Não editei o texto. Está tal e qual o recolhi.

Fonte: Webservos

"Olá irmãos... Tudo bem convosco ?? Quero deixar minha mensagem para este Natal. Quero falar sobre a maior farsa de todos os tempos chamada Jesus Cristo.

Vamos aprender um pouco sobre a antiga adoração ao sol e de como através dela surgiu a adoração à inúmeros deuses criados muito antes do mito de Cristo.
Percebendo a importância da luz do sol sobre a terra, os humanos imaginaram que essa luz seria uma emanação protetora de Deus. Da idéia de que existia um único sol, surgiu o monoteísmo, isto é, a crença em um só Deus.

A partir do tempo em que a terra recebe a luz do sol recebeu o nome dia em oposição ao período de trevas, a noite. O dia teria sido um presente divino, graças à luz solar. Devendo cada vez mais a vida ao calor, a gratidão dos humanos para com o sol cresceu ainda mais. Foi assim que nasceu o mito solar, do qual Jesus Cristo é o último rebento.

O rito védico celebra o nascimento de Salvitri, o deus-sol, em 25 de dezembro, no solstício, quando aparecem as refulgentes estrelas,isso se deve porque a estrela noturna mais brilhante no ocidente é Sirius, que a 24 de Dezembro alinha-se com as 3 estrelas mais brilhantes no cinturão de Orion conhecidas como os 3 reis(Marias em português), essas 3 estrelas apontam para o nascer do sol no dia 25 de Dezembro. Esta é a razão pela qual os 3 Reis seguem a estrela para o nascer do sol(deus). As estrelas trazem a boa nova, a perspectiva de boas colheitas. Daí os sacrifícios e os ritos propiciatórios oferecidos ao deus-sol. Por isso a maioria dos deuses tiveram suas datas de nascimento marcadas no dia 25 de dezembro: Mitra, Hórus,Krishna,Dionísio, Jesus etc.

A mãe virgem do Deus Sol deu-se através da “constelação” Virgem que tinha como antigo símbolo um “m” alterado, isso explica por que a mãe virgem da maioria dos outros deuses tinha no início do nome a letra “m”, como: Maria(mãe de Jesus), Maya(mãe de Buda), Mirra(mãe de Adônis) etc. A Constelação de Virgem também é conhecida como a “Casa do Pão” tendo como representação uma virgem segurando um feixe de espigas de milho representando Agosto e Setembro, altura das colheitas.

A representação da morte do Deus Sol se deu através do solstício de inverno, que ocorre no dia 25 de Dezembro. Do solstício de verão até os de inverno os dias tornam-se mais curtos e frios(no hemisfério Norte) e o sol parece mover-se para o Sul aparentando ficar mais pequeno e fraco, conforme se aproxima o inverno o sol aparenta está morrendo, e sua morte por completa chega no dia 22 de Dezembro(o ponto mais baixo do sol no céu), porém nesse dia o sol aparentemente para de se “mover” para o Sul durante 3 dias (22,23 e 24 de Dezembro) repousando na “constelação” do Cruzeiro(cruz) do Sul, no dia 25 de Dezembro o Sol “move-se” 1 grau para o Norte aparentando dias melhores, e assim diz-se que o Sol morreu na Cruz do Sul(dia 22), esteve morto por 3 dias(22,23 e 24) e ressuscitou(dia 25) para depois ir embora de vez. Porém a ressurreição do Sol não é celebrada até o equinócio da primavera(páscoa) devido a partir desse período os dias se tornarem maiores.
Os 12 seguidores do Deus Sol representam as 12 principais “constelações” ou signos pelo qual o sol viaja.


Agora vejamos alguns deuses
1-Hórus- 3000 A.C- Egito
*Nasceu da virgem Isis-Meri em 25 de Dezembro.
*Seu nascimento foi acompanhado por uma estrela chamada Este que foi seguida por 3 Reis em busca do salvador recém-nascido.
*Aos 12 anos era uma criança prodígio
*Teve 12 discípulos(uma alusão aos 12 signos de zodíaco governados pelo sol).
*Foi o Deus solar e o redentor dos egípcios.
*Era considerado a luz, o bom pastor, o filho de Deus etc.
*Realizou milagres como curar os enfermos e andar sobre a água.
*Ressuscitou um homem de nome Elazarus (Cristo ressuscitou Lázaro).
*Depois de traído por Tifão, foi crucificado, enterrado e ressuscitou 3 dias depois
*Um dos títulos de Hórus é "Krst" (Cristo?).

2-Mithra- 1400 AC- Pérsia
*Nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro.
* Uma estrela teria surgido no Oriente, anunciando seu nascimento
*Magos com presentes de incenso, ouro e mirra foram em busca do seu nascimento.
*Era representado com um disco solar na cabeça, segurando um globo com a mão esquerda.
*Teve 12 discípulos
*Praticou milagres
* Nos ritos mitraícos havia ritos com pão e vinho.
* As vestimentas dos sacerdotes católicos são cópias das roupas ritualísticas dos sacerdotes de Mitra.
*Era chamado de “A verdade” e “A Luz”
*Ressuscitou 3 dias após sua morte.
*Após ressuscitar ascendeu aos céus.
*O dia de adoração a Mithra é aos Domingos.

3-Krishma- 4270 A.C ou 3228A.C ou 900 A.C
*Nasceu da virgem Devaki através do espírito divino.
*Seu nascimento foi acompanhado por uma estrela no ocidente marcando sua chegada.
* Pastores foram adorar o recém-nascido
* Um rajá com medo de perder sua posição mandou matar todos os nascidos naquela noite.
* Era o Salvador e deveria reinar sobre o mundo.
* Ressuscitou mortos e curou doentes.
*Teve discípulos
* Morreu para que o mundo acreditasse na sua palavra
*E ressuscitou

4-Dionísio- 500 AC- Grécia * Nascido da virgem, Sêmele que foi fecundada por Zeus, em 25 de Dezembro
*Quando criança sofreu tentativa de assassinato.
*Praticou milagres como transformar água em vinho e multiplicação de peixes.
*Era considerado o Rei dos Reis
*Ressuscitou

5-Buda- 525 A.C- India
*Nasceu sem intermédio de relação sexual.
*Sua mãe era a virgem Maya
*Nascido príncipe, sua missão de salvador do mundo foi profetizada quando ele era um bebê.
*Foi uma criança prodígio.
* Jejuou e meditou durante quarenta dias e quarenta noites durante os quais foi tentado pelas forças do mal.
* Falou por meio de parábolas
*Caminhou sobre as águas.

6-Hércules- Séc III A.C- Grécia
* Nascido da virgem Alcmena, que foi fecundada por Zeus
* Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro.
* Foi impiedosamente tentado pelas forças do mal.
* A causadora de sua morte (sua esposa) se arrepende e se mata enforcada.
* Estão presentes no momento de sua morte sua mãe e seu discípulo mais amado (Hylas).
* Sua morte é acompanhada por um terremoto e um eclipse do Sol.
* Após sua morte, ressuscitou, ascendendo aos céus.

7-Josué- Antigo Testamento
*Nasceu de um milagre
*Tinha 12 irmãos
*Vendido por 20 pratas
*Seu irmão Judá o trai e sugere sua venda
*Começa suas obras aos 30 anos
Esses são só alguns deuses, agora veremos um breve resumo da história de Jesus
*Nasceu da virgem Maria em 25 de Dezembro em Belém
*Seu nascimento foi anunciado por uma estrela ao ocidente
*3 Reis magos foram prestigiar seu nascimento.
*Tornou-se pregador aos 12 anos
*Aos 30 anos foi batizado
*Teve 12 discípulos
*Praticou milagres como: curar pessoas; andar sobre a água; ressuscitar mortos, transformar ágüem em vinho etc.
*Era conhecido como Rei dos Reis, filho de deus etc.
*Traído pelo seu discípulo Judas que sugere sua venda
*Vendido por 30 Pratas
*Foi Crucificado
*Ressuscitou após 3 dias
* Ascendeu aos céus

As semelhanças são incríveis, não?
Ainda existem muitos outros “deuses” que vieram muito antes do falso Jesus que apresentam parentescos na história: Adônis(Grécia), Átis (Frígia), Balenho (Celtas), Joel (Germanos); Fo (China); Quetzocoalt (Olmecas, Maias), todos eles nasceram de forma virginal, morreram sacrificados, seu sangue "purifica" e abençoa, ressuscitaram, e sua herança é o amor incondicional ao Criador de todas as coisas; amor que se manifesta amando as criaturas. Há também muita lenda urbana, de pessoas acrescentando mais similaridades nos deuses antigos por conta própria, como se isso tudo já não fosse o bastante. Os judeus e os líderes do cristianismo, para a formação de Jesus, só tiveram de adaptar as crenças e rituais antigos a um novo personagem. Toda a história já existia e só foi necessário amoldá-la um pouco. O Vaticano e outras denominações Cristãs sempre souberam dessa história e quando foram questionados sobre esse plágio, inventaram que o Diabo, sabendo da vinda de Jesus, voltou no tempo e inventou a histórias dos outros deuses para enganar os fiéis de Jesus, mas quando a história não pode ser mais segurada, o Vaticano começou a silenciar e a destruir os documentos que provam o plágio de Jesus.

Desde Século II dessa era tem sido posta em dúvida a existência de Cristo, sua existência nunca foi provada. As bibliotecas e museus guardam escritos e documentos de autores que teriam sido contemporâneos de Jesus, os quais não fazem qualquer referência ao mesmo. O único historiador que alegou a existência de Cristo foi Flávio Josefo, um judeu nascido em Jerusalém que viveu entre 37/38 DC e 100/103 DC, porém além de não ter vivido na mesma época de Jesus, os documentos apresentados por ele foram falsificados pela a Igreja.

Sócrates assim como Jesus não deixou nada escrito, porém Sócrates só ensinou o que é natural e racional, ao passo que Jesus teria apenas se preocupado com o sobrenatural. Sócrates teve como discípulos pessoas naturais, de existência comprovada, cujos escritos, produção cultural e filosófica passaram à história como Platão, Xenófanes, Euclides, Esquino, Fédon. Enquanto isso, Jesus teria por discípulos alguns homens analfabetos como ele próprio, os quais apenas repetiriam os velhos conceitos e preconceitos.

O Cristianismo não é e nunca foi baseado em verdades, foi apenas uma história romana desenvolvida politicamente procurando monopolizar a figura de Jesus para controle social. Por volta de 325 D.C em Roma o Imperador Constantino reuniu o conselho Ecuménico de Nicéia estabelecendo as doutrinas políticas com motivações cristãs. Após a queda do Império Romano a história foi passada para o Vaticano(localizado justamente em Roma) que governou toda a Europa de modo aterrorizador, restringindo o conhecimento apenas a Igreja.

Até hoje em dia o Cristianismo é usado como controle de massa, deixando o povo com medo de uma entidade inexistente, que te puni caso não acredite nela ou questione sua veracidade.

“Para os cristãos, o problema da existência de Jesus Cristo concerne à fé, e não à história”. Papa Pio XII, em 955, falando para um Congresso Internacional de História em Roma.
Um abraço a todos. Que Jesus Cristo vos abençoe.
Vejo pessoas fantasiadas de Papai Noel dando presentes as crianças... nunca vi qualquer Jesus fazendo o mesmo."

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Testemunho de Eduardo Verastegui


Eduardo Verastegui fala da "cambalhota" que deu a sua vida ao encontrar Deus.

Mensagem de Natal D. Manuel Clemente no Youtube

segunda-feira, dezembro 22, 2008

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Como seria a história da Igreja se...

Imaginemos por um momento uma Igreja, que desde o século II, tivesse imposto aos seus ministros ordenados a observância do celibato. Veríamos uma Igreja com um elenco chamativamente diferente de santos e papas.
Santo Agostinho, o arquitecto da visão cristã negativa da sexualidade, encontrou o momento adequado para os seus estudos e ensinamentos como secretário e porta voz do papa Dâmaso I, filho de um bispo.
  • Dois séculos antes, o filho de um sacerdote tinha-se convertido no papa Sixto (c. 116-125);
  • Houve santos que foram papas que geraram filhos que chegaram a ser papas e santos. O sucessor do papa Anastácio I (399-401) foi o seu filho, Santo Inocêncio I (401-417);
  • Um século mais tarde, o papa São Hormidas (514-523) teve um filho que também alcançou a dignidade do Romano Pontificie: São Silvério (536-537).

O mais surpreendente é que as festas destes Santos casados, vinculados entre si pelo mais alto cargo eclesiástico, mas também por laços familiares, não se encontrem recolhidas no Calendário Romano. Qual a razão? Tal omissão advirá do medo de que o reconhecimento público das suas vidas de homens casados possa favorecer a causa do celibato opcional?

  • O grande papa e doutor da Igreja, dos finais do século VI, Gregório I, era bisneto do papa Felix III e tetraneto do papa Felix II. É bom realçar que Gregório afirmou que o celibato tinha substituído o martírio como o grande testemunho a favor de Cristo e do Evangelho.
  • Entre os papas do primeiro milénio, aproximadamente um 12 deles eram filhos de sacerdotes.
  • O último papa casado foi Adriano II (867-872). O seu caso, como vimos, não é nenhuma excepção ou anomalia, mas trata-se apenas mais de um na série de esposos e pais, muitos deles aclamados como santos, que serviram a Igreja como bispos de Roma.
  • O número de bispos e padres casados durante os 12 primeiros séculos da história a Igreja é incalculável. O mesmo se pode dizer do número de bispos e padres celibatários dos 12 primeiros séculos.

Nesta época, teremos de concluir que depois do século XII, Deus decidiu não continuar a chamar ao sacerdócio à quem sentia a vocação matrimonial, à excepção, claro está, dos candidatos ao sacerdócio nas Igrejas Católicas orientais?

Actualmente, podemos argumentar contra os 12 séculos de história da Igreja, que a vocação ao matrimónio é incompatível com a vocação ao ministério ordenado, como se ambas se exclui-se mutuamente?

Segundo alguns, a lei do celibato liberta os sacerdotes das preocupações e exigências do matrimónio e da paternidade; preserva a Igrejas das tragédias que inevitavelmente afectam alguns matrimónios: infidelidade, distanciamento, divórcio, abusos conjugais... E, por outro lado, a Igreja não poderia sustentar economicamente o clero casado.

Sabia que há centenas (os números exactos não foram tornados públicos) de sacerdotes de rito latino casados que exercem activamente o ministério? Mas porque é que não se torna publico o numero exacto?

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Um carisma pode ser regulamentado?

Os carismas apoiam-se numa aptidão natural para uma conduta ou estilo de vida especifico.
E os carismas são talentos recebidos como um dom de Deus, fundados em dons naturais e sobre o potencial humano, ordenados ao bem comum, à construção do reino de Deus. E, para além disso, marcam toda a existência daquele a quem são concedidos. A evolução espiritual e pessoal desta pessoa fica estritamente vinculada à forma como respeita, desenvolve e exerce os dons recebidos.
Assim, parece que alguns homens e mulheres possuem o carisma do celibato. Receberam a chamada graça divina que os levou a comprometerem-se com uma vida celibatária ao serviço dos outros e da construção do Reino de Deus. Para estas pessoas, o celibato é a maneira mais adequada para viverem as suas vidas. O que recebe este carisma, como diz Schillebeeckx: «é existencialmente incapaz de viver doutra maneira».
O «carisma do celibato» é e será sempre uma construção.
É a tentativa humana de entender o que parece ser um designio divino que impele alguns homens e mulheres a levarem vidas sãs e felizes sem o consolo de uma esposa ou esposo, concedem-lhos as graças necessárias para isso.
INTERROGAÇÕES?
  • São os carismas em geral e o carisma do celibato em particular dons necessariamente permanentes?
  • Pode uma pessoa ser chamada a viver celibe durante um período de tempo determinado?
  • Pode o dom do celibato morrer de morte natural?
  • Um sacerdote que abraça inicialmente o celibato por razões que não são sâs - por exemplo, medo de ter uma relação madura e sexual ou medo do compromisso que implica o matrimonio - pode progredir para uma vida celibatária autêntica?

sexta-feira, dezembro 05, 2008

A realidade de Jesus pode ser dita, proferida, enunciada, mas sentimos sempre que ela é inclassificável.

Revisitando as imagens de Jesus, percebemos que todas elas se acumulam e complementam, sem que nenhuma nos permita tocar de maneira concludente o seu mistério. Perante a pergunta de Jesus, "e vós quem dizeis que eu sou?", sentimos, apesar de tantas respostas, que nos interstícios das nossas nomeações mantêm-se silêncios inapagáveis.
De certa forma isso é o que se passa com todos os homens: somos acessíveis e também de uma inacessibilidade irredutível. Cada um é uma palavra e ao mesmo tempo um segredo. Aquilo que dizia Paul Valéry: "Estás cheio de segredos a que chamas eu, tu és a voz do teu desconhecido".
A realidade de Jesus pode ser dita, proferida, enunciada, mas sentimos sempre que ela é inclassificável.
O rosto de Jesus está continuamente a ser refeito.
Pensemos, por exemplo, na sua iconografia.
  • Porque é que Jesus tem barbas? Porque os homens sábios daquela época eram representados assim.
  • Porque é Jesus figurado com aquele rosto de efebo? Porque os artistas influenciaramse pela tradição clássica.
  • Porque aparece Jesus com uma túnica com pregas? Basta aproximar os primeiros retratos cristãos dos sarcófagos com aquilo que era a arte grega do tempo, para constatarmos que as maneiras e os traços do sábio ou do filósofo serviram para desenhar a identidade de Jesus.

Mas o rosto de Jesus continua por decifrar.

No final do seu Evangelho São João escreve: "Há ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se elas fossem escritas, uma por uma, penso que o mundo não teria espaço para os livros que se deveriam escrever" (Jo 21,25). Ainda se podem escrever livros, contar novas histórias, percorrer outros caminhos. O rosto de Jesus permanecerá, pelo menos em parte, desconhecido, precisamente por oferecer a cada homem e a cada tempo a possibilidade de um (re)encontro.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Porque ir à Igreja?

Um dos frequentadores assíduos da Igreja escreveu para o editor dum jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos.
"Eu fui à Igreja durante 30 anos", escreveu, " e durante esse tempo eu ouvi uns 1.500 sermões, mas já não consigo lembrar nenhum deles... por isso, penso que estou a perder o meu tempo e os padres desperdiçar o tempo deles ao pregarem!"
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para grande satisfação do Editor do jornal. Isto aconteceu durante muitas semanas. O Jornal recebeu e publicou imensas cartas sobre o assunto, até que alguém escreveu o seguinte:
"Eu estou casado há 30 anos. Durante este tempo a minha esposa deve ter cozinhado umas 20.000 refeições. Mas eu não me consigo lembrar do cardápio de nenhuma destas 20.000 refeições. Mas uma coisa eu sei ... Todas elas me saciaram e deram-me a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se a minha esposa não me tivesse preparado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar a minha fome espiritual, eu hoje estaria morto espiritualmente."
Quando estamos reduzidos a NADA... DEUS está POR CIMA DE TUDO!