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sábado, abril 28, 2007

quinta-feira, abril 26, 2007

Cristãos em Hollywood

O que os cristãos fazem em Hollywood? Contribuem para melhorar os níveis cinematográficos?

-Fumagalli: Eu diria que antes de perguntar-se se contribuem para melhorar os níveis, deve-se dizer que actualmente os cristãos praticantes e convencidos em primeiro lugar são poucos. Falamos de Hollywood porque os produtos que nascem chegam a todo o mundo. Mas a presença dos cristãos no cinema europeu é ainda mais escassa que em Hollywood.
Logo, como sempre, entre os cristãos estão aqueles mais ou menos capazes, mais ou menos preparados, etc. Mas a questão interessante é, por uma parte, como é que nas últimas décadas houve tão poucos?
E ainda mais interessante, como Bárbara Nicolosi fez, é tentar fazer que pessoas de fé se preparem seriamente, com níveis profissionais muito altos, para poder trabalhar neste ambiente tão competitivo e exigente, para levar uma voz a mais ao diálogo entre as diversas culturas e as diferentes visões do mundo que existem no cinema e na televisão.
Não basta ter boas intenções; é preciso ser excelentes profissionais. Acontece com certa freqüência ler obras para o cinema escritas com as melhores intenções, mas com um nível profissional ainda muito baixo.
Os cristãos, como qualquer outro profissional, devem ter a humildade e a paciência de aprender dos melhores.

- Há muita diferença na indústria do cinema entre os católicos e os cristãos de outras denominações?

- Fumagalli: Um dos aspectos que me impressionou mais é o sentido de espontânea unidade entre os cristãos de diversas denominações e confissões que trabalham na indústria cinematográfica.
Diante dum mundo distante de Deus, ao qual se pretende devolver uma dimensão espiritual e uma esperança ultraterrena, as diferenças de confissão cristã desaparecem naturalmente.

-Por que os Estados Unidos, país «profundamente religioso», nos oferece tantos filmes de sangue e violência?

--Fumagalli: Em parte é uma questão que depende da sua cultura. Trata-se de um país civilizado há poucos séculos, e durante muitas décadas da sua história foi uma espécie de terra de ninguém, na qual a lei do mais forte era com freqüência a que prevalecia.
Não devemos deixar-nos fascinar pela imagem idílica com freqüência transmitida também pelo cinema. Nos anos 60, em alguns Estados da União, ainda se toleravam os linchamentos de negros, por exemplo.
A fé cristã (mas também o cinema, estou certo) foi e será um elemento de educação e de transformação para com uma sociedade menos violenta.
Não se deve esquecer que, enquanto com frequência o cinema europeu é de raiz niilista e atéia, no cinema americano restam ainda -- ao menos nalguns filmes cada ano - de forma significativa, flashes de espiritualidade, e com muita frequência - ao menos desde o ponto de vista humano - as soluções que se dão aos dilemas das personagens estão arraigadas em uma antropologia equilibrada e humanista, que conserva fortes elementos de suas raízes judeu-cristãs.
Penso não só nos filmes de inspiração inclusive indirectamente religiosa, como «O senhor dos anéis» ou «As crônicas de Nárnia», mas também em filmes como «O show de Truman», «Mensagem para você», «Homem de família», «Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo», «Hitch - Conselheiro Amoroso», «Luta pela esperança», «A intérprete» e muito mais.
Para citar um exemplo, que é muito querido: todos os filmes de «Pixar» («Toy Story», «Nemo», «Os incríveis», «Carros», etc) são casos muito interessantes de filmes de enorme êxito e com conteúdos humanos excelentes.

-Por que acusamos Hollywood de ser responsável pelos males cotidianos?

--Fumagalli: Por um lado, porque é verdade que o cinema e as series de televisão, que são os produtos audiovisuais mais difundidos em todo o mundo, têm muita importância para apresentar e difundir modelos de vida; por outro, contudo, não podemos esquecer que é responsabilidade de todos conseguir que este ambiente profissional que tem tão ampla ressonância em todo o mundo seja objecto da oração e também do empenho trabalhista directo, de homens e mulheres que se preocupem pela pessoa e por seu destino eterno.
Assim, não basta culpar Hollywood pelos nossos males: cada um deve se perguntar se pode fazer algo para melhorar a situação.

terça-feira, abril 24, 2007

As mentiras dos meios de comunicação

Os meios de comunicação e a religião não costumam ter uma boa relação. Não é que os jornalistas ignorem os temas religiosos, mas há uma grande falta qualidade na sua cobertura.

Frequentemente, os mídia concentram-se em temas controversos como o sexo e o aborto e ignoram o trabalho caritativo realizadoo por milhares de organizações católicas no mundo.

«As mensagens da Igreja são sujeitas a uma certa manipulação e falsificação por alguns meios de comunicação social ocidentais».

Reparemos na atenção dada ao documentário de Discovery Channel «O Túmulo perdido de Jesus». A publicidade dada a tais argumentos debilita a fé das pessoas.

O documentário é um exemplo de como as reportagens dos meios de comunicação social podem dar uma impressão falsa dos factos. James Cameron, o director de cinema, afirmava que havia uma evidência estatística sólida de que o ossuário encontrado num subúrbio de Jerusalém em 1980 podia ter conter os ossos de Jesus e de outros membros da sua família.

Rapidamente, vemos que os meios de comunicação social dão uma excessiva atenção a este documentário. Porque será? porém, o Washington Post informava, no dia 28 de fevereiro, que o arqueólogo bíblico William Dever afirmava que o referido documentário estava rodeado de sensacionalismo: «Penso que é uma vergonha a forma em que esta história está a ser impulada e manipulada».

«É um truque publicitário, e fará estes rapazes muito ricos. Afectará milhões de pessoas inocentes porque não sabem o suficiente para separar os factos da ficção».

Presunções duvidosas
Carl Bialik, que escreve uma coluna sobre estatísticas para o Wall Street Journal, afirmou que encontrar uma tumba com os nomes de Jesus e outros membros da sua família era tão inacreditável estatisticamente que era uma prova de que não se tratava da tumba de Jesus.

Andrey Feuerverger, da Universidade de Toronto, demonstra que há uma entre 600 probabilidades de que ao vir os nomes numa tumba juntos de uma família, esta não pertença a Jesus de Nazaré.

As supostas revelações do documentário fazem parte de um padrão da cobertura dos meios de comunicação social a seguir à Páscoa, explicava Charlotte Allen, no Los Angeles Times.

«Todas estas ‘revelações’ são parte de uma constante indústria caseira que constrói versões alternativas do cristianismo que alguém já possui». Frequentemente os «evangelhos» recentemente descobertos ou outros documentos respondem à necessidade das pessoas ou de grupos encontrarem uma forma doutrinal alternativa que se adapte às suas ideias pessoais de como gostariam que fosse o cristianismo.

«As pessoas que encontram as noções de pecado, salvação, expiação e uma vida apos a morte inacreditáveis ou repugnantes podem apaga-las das suas cosmologias pessoais encontrando um documento antigo onde não estejam».

Revelações posteriores
Até onde chega a imaginação?!!!
Vejamos a manchete do Time de Londres de 21 de março de que «Jesus não foi um trabalhador milagroso». O artigo informava sobre o conteúdo do livro escrito por Benjamin Iscariot, com Jeffery Archer e Francis Molony, intitulado «O Evangelho segundo Judas». Assegurava-se aos leitores do Times que o livro foi «publicado com a aprovação do Vaticano», e que mostrava que «Jesus não transformou água em vinho, nem acalmou a tempestade no Mar da Galiléia, nem andou sobre as águas».

O Guardian, a 21 de março, afirmava que Archer é mais conhecido por escrever romances, e há pouco sofreu uma pena de prisão por perjúrio.

Como se aproximava a Páscoa surgiram mais coisas. Em 3 de abril, o New York Times publicava um artigo sustentando que não há evidências arqueológicas do êxodo judeus do Egipto. A história do Êxodo é «um mito».
Apresentação das notícias
A questão sobre a cobertura dos meios também surge da forma na qual se apresentam ou interpretam os acontecimentos. Um caso interessante como exemplo foi como os jornais informaram dos protestos na Turquia na última visita do Papa em novembro passado.

Uma reportagem de 27 de novembro em uma web page espanhola que examina a cobertura que os meios dão à Igreja, «La Iglesia en la Prensa», considerava as diferenças nas manchetes de jornais da Espanha e Itália.

Durante a visita, grupos hostis à Igreja Católica e à presença de Bento XVI organizaram uma marcha de protesto. Os jornais espanhóis sublinharam a hostilidade ao Papa e a presença de milhares de manifestantes. Em contraste, as manchetes de imprensa italianas observaram que o número de manifestantes era muito menor em número que o previsto.

As reportagens dos dias anteriores ao protesto falaram de mais de um milhão de pessoas que tomariam as ruas. Na verdade foram de 15.000 a 20.000 pessoas. As manchetes dos jornais espanhóis, contudo, ignoraram de forma deliberada o fracasso do protesto.

O Catecismo adverte com razão aos fiéis contra a passividade em relação aos meios de comunicação, e recomenda que sejam consumidores vigilantes do que se diz ou se mostra. Dado o comportamento recente dos meios sobre a religião, é uma sábia recomendação.
Pe. John Flynn in Zenit.org

sábado, abril 21, 2007

Igreja acabou de vez com o Limbo

Qual é o destino das crianças que morrem por baptizar?
Ao longo dos séculos muitas foram as respostas apresentadas pelos teólogos católicos, a mais famosa das quais a do Limbo, defendida desde Santo Agostinho, no século V. Segundo esta teoria, em virtude do pecado original, as crianças que morrem sem o baptismo estariam privadas da plena felicidade dos eleitos pela visão de Deus, face a face, mas gozando de uma felicidade natural.

A Igreja Católica quer agora acabar de vez com o conceito de Limbo - uma espécie de lugar de fronteira onde as crianças "não usufruem da presença de Deus, mas também não sofrem", conforme se lia no velho catecismo de São Pio X. A proposta foi apresentada na sexta-feira ao Papa Bento XVI pela Comissão Teológica Internacional que esteve reunida no Vaticano entre os dias 2 e 6. Para esta comissão, as crianças que morrem sem o baptismo "ficam nas mãos de Deus misericordioso".

A ideia de Limbo, concebida para salvaguardar a necessidade do baptismo para a salvação eterna, nunca chegou a ser considerada pela Igreja como verdade de fé, e o novo Catecismo da Igreja Católica nem sequer se lhe refere.

Porém, a doutrina oficial mantém que o baptismo é essencial para se alcançar o Céu. Por isso é que os papas da época dos Descobrimentos, ao perceberem que havia um mundo de homens desconhecido, se apressaram a enviar missionários só com o objectivo de ministrar o baptismo, para os livrar do Inferno.
  • Para onde vão as pessoas que, tendo nascido antes de Jesus, nunca tiveram hipótese de ser baptizadas?

F onte: DN

O que acham do baptismo indiscriminado de crianças?

A Igreja deve baptizar crianças filhas de pais que não têm fé?

Como actuar pastoralmente?

NOS ÚLTIMOS 30 ANOS, Mais de 11.000 sacerdotes voltaram a exercer ministério após abandoná-lo

Após abandonar o exercício do ministério sacerdotal, nos últimos 30 anos, mais de onze mil sacerdotes retomaram-no, revela uma pesquisa publicada pela revista quinzenal italiana «Civiltà Cattolica».

Num artigo da última edição, o seu director, o Pe. Gianpaolo Salvini S.J., difunde os últimos dados estatísticos. "Em virtude das informações chegadas ao Vaticano pelas dioceses -- escreve o Pe. Salvini --, de 1964 a 2000, 69.063 sacerdotes deixaram o ministério. De 1970 a 2004, 11.213 retomaram o ministério".

"É um fenômeno de notável importância pastoral, que demonstra também a benevolência da Igreja".

Pelo que se refere à proporção das defecções dos sacerdotes, o quinzenal explica que "hoje não é comparável à dos anos setenta".

"De 2000 a 2004, cada ano abandonou o sacerdócio uma média de 0,26% de sacerdotes".

Fonte: Zenit

quinta-feira, abril 19, 2007

Presidente da CEP defende celibato sacerdotal

D. Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, defendeu hoje em Fátima que a situação do celibato é “vantajosa” para os sacerdotes, como disciplina da Igreja, aludindo à sua experiência pessoal.
Comentando a reunião do Papa com os chefes de Dicastérios da Cúria Romana, ocorrido esta manhã no Vaticano e convocado para debater esta temática, o presidente da CEP disse que o celibato “continua a ter a validade que sempre teve, teologicamente, e é, sem dúvida nenhuma, uma mais-valia para o exercício do ministério, do ponto de vista da disponibilidade pastoral”.

Sobre a iniciativa de Bento XVI, considerou a discussão como “algo positivo” e admitiu que o Papa possa tomar “no momento oportuno”, uma decisão sobre estas matérias, que são questões disciplinares e sujeitas a alteração. Apesar disso, o Arcebispo de Braga sublinhou que não considera o momento actual como o mais indicado para quaisquer mudanças.

“Quem entra no seminário, faz uma escolha”.

D. António Montes, falou da questão da “readmissão” dos padres casados, frisando que a situação já vai acontecendo. Quanto ao celibato, sublinhou a sua dimensão de “opção prévia” para todos aqueles que querem seguir o caminho do sacerdócio, afastando a ideia de “imposição”.

Fonte: Ecclesia.
  • Não acham que seria mais lógico, na linha da encíclica "Deus é amor" de Bento XVI, considerar o amor entre um homem e uma mulher uma "mais valia" - o amor que nos torna mais semelhantes a Deus. Não há aqui uma pequena contradição...
  • O celibato obrigatório não será antes um limite à vocação? Não será que um homem pode ter vocação para padre e não ter ou não querer celibatário?
  • Quem mal vem à Igreja haver padres celibatários e padres casados? Não é assim na Igreja católica do Oriente?!!! Não será mais prejudicial para a Igreja a infelicidade daqueles que não puderam ser porque a Igreja lhes pediu mais do que devia e daqueles que quiseram e nunca deveriam ter sido porque assumiram compromissos que não tencionavam cumprir?!!!
  • O celibato opcional não resolve a crise de vocações, mas é um contributo e um sinal para o mundo. Precisamos não só de mais, mas de melhores...

MISSA, O MELHOR PROGRAMA DO MÊS

«A Bela e o Mestre» (nunca vi) pode ser o programa com mais audiência.

Os «Gato Fedorento» (já ouvi falar) serão o grupo mais apreciado.

Mas é reconfortante saber que a Missa Dominical é considerado o programa de maior qualidade.

A qualificação não vem de qualquer grupo católico, mas da insuspeita Associação Portuguesa de Espectadores.

Aqui fica o registo. E a devida congratulação.

Fonte: Pe. João António

terça-feira, abril 17, 2007

Todos dias acontecem milagres...


De bicliceta até ao Vaticano

Partiram hoje, terça-feira, dos Paços do Concelho de Vila Nova de Famalicão, os quatro ciclistas que vão de bicicleta até Roma, onde chegarão no próximo dia 1 de Maio.No dia 2, o grupo será recebido no Vaticano, pelo Papa Bento XVI.

Ao todo são 2500 quilómetros para serem percorridos em 14 dias, numa média de 180 Km por dia, significando na prática 8 a 10 horas diárias a pedalar. A aventura pode ser acompanhada na Internet através do endereço http://ciclistasmarados.hi5.com.

O grupo do qual faz parte o Pe. José Carlos Veloso, já participou anteriormente em diversas viagens de bicicleta até santuários de devoção popular, como Santiago de Compostela, Fátima, Senhora da Graça, entre muitos outros destinos.

De acordo com o Pe. José Carlos Veloso, o principal objectivo desta iniciativa “é promover a prática desportiva e o ciclismo, fomentando o espírito de grupo e a superação pessoal”.

Fonte: ecclesia

Pascoela: e a Festa da Divina Misericórdia

Esta é mensagem dada por Jesus à Ir. Faustina para o último dia da novena de preparação para a Festa da Misericórdia:

«Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.»

A tibieza não acontece de um dia para o outro. Vem de uma vontade de cair-se num terrível estado de indiferença. Normalmente, e antes de se chegar ao estado de tibieza, cai-se no desalento. O desalento é o inimigo mais terrível depois do pecado mortal. É sinal claro de desalento, a ideia de que a santidade não é para nós.

Considera-se a doença mais perigosa da vida espiritual e pode acontecer a qualquer pessoa que em algum momento, procurou com sinceridade o crescimento espiritual e a santidade.

"O Santo não é tíbio nem mediocre" - JPauloII

Transcrição de uma pequena parte de um texto de G. Magana - Escola da Fé


Fonte: A Capela

domingo, abril 15, 2007

Papa convocou Chefes da Cúria Romana

Bento XVI reuniu esta manhã, no Vaticano, com os Chefes de Dicastério da Cúria Romana. .

Esta não é a primeira vez que o Papa convoca os "Capidicasteri", os seus mais próximos colaboradores, tendo o mesmo acontecido em Novembro do ano passado, para analisar o chamado “caso Milingo”, os pedidos de readmissão de padres casados e os pedidos de dispensa do celibato. Também em Fevereiro de 2006, o Papa reuniu os seus mais próximos colaboradores para abordar as tentativas de aproximação à Fraternidade São Pio X, fundada pelo Arcebispo Marcel Lefebvre.

Admite-se que em cima da mesa tenha estado a aprovação do uso universal do Missal de São Pio V, que a Igreja Católica usava até 1962 e que foi substituído pela liturgia do Novus Ordo" (Novo Ordinário) aprovada como resultado da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II.

O Missal de São Pio V contém a Missa celebrada em latim segundo a antiga tradição, e actualmente só pode ser celebrada com permissão do Bispo local. A aprovação universal significaria que a Missa do antigo rito poderá ser celebrada livremente em todo mundo pelos sacerdotes que assim o desejarem.

Esta medida não está directamente relacionada com o problema do cisma lefebvrista, pois como teólogo, o Papa sempre expressou o seu interesse em recuperar esta liturgia. No entanto, este poderia ser um passo importante para resolver o cisma, pois a possibilidade de celebrar livremente a Missa de São Pio V é um dos pontos de tensão com os lefebvrianos.
Fonte: Ecclesia

Jesus de Nazaré -Obra de Bento XVI procura devolver valor histórico aos relatos evangélicos e critica teorias que destroem a figura de Jesus

O teólogo Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI, apresenta com "Jesus de Nazaré" a primeira obra escrita desde a sua eleição como Papa.

O título simples não esconde décadas de trabalho de Joseph Ratzinger, apresentando, numa linguagem teológica narrativa, uma busca pessoal do "rosto do Senhor" e procurando demonstrar a coincidência entre a dimensão religiosa e a dimensão história de Cristo.

Ao longo dos séculos, de forma mais ou menos espectacular, têm chegado teorias muito diversas sobre a vida de Jesus, muitas vezes com a pretensão de serem a "resposta definitiva" para as questões que se levantam.

O Papa, neste livro, procura responder às tendências do actual contexto cultural, que procuram distanciar o Jesus da história do Cristo da fé, quase ignorando as respostas "institucionais" sobre a figura central do Cristianismo.

Os factos históricos, contudo, podem estar ao serviço da fé. Ao longo de 10 capítulos, Bento XVI mostra-se atento aos dados da pesquisa moderna sobre Jesus e apresenta o Jesus dos Evangelhos como o verdadeiro Jesus histórico, "uma figura sensata e convincente a que podemos e devemos fazer referência com confiança e sobre a qual temos motivos para apoiar a nossa fé e a nossa vida cristã".

"Acreditar que era precisamente como homem que Jesus era Deus", assinala, "vai para além das possibilidades do método histórico”. O Papa considera que no texto bíblico se encontram todos os elementos para afirmar que a personagem histórica de Jesus é também "efectivamente o Filho de Deus que veio à terra para salvar a humanidade”.

O Jesus que encontramos nos Evangelhos é, para o Papa, "muito mais lógico do ponto de vista histórico e também mais compreensível do que as reconstruções com que nos tivemos de confrontar nos últimos anos".

Bento XVI entra na discussão à volta, numa questão, que desde logo, desperta a atenção: há uma verdadeira história de Jesus? A verdadeira história de Jesus não está na Bíblia? A figura dos Evangelhos é credível?

"Eu tenho confiança nos Evangelhos", afirma, com convicção.

No livro há um alerta: "a interpretação da Bíblia pode tornar-se um instrumento do Anticristo", se seguir caminhos errados.

Aqui, o Papa faz questão de sublinhar que a pessoa divina de Jesus não é algo que a Igreja inventou séculos depois da sua existência. Partindo da análise dos títulos que, segundo os Evangelhos, Jesus utilizou para si – como “Filho do homem”, “Filho” e “Eu sou” -, refere que este último, o misterioso nome com o qual Deus se revelou a Moisés, "deixa entrever que Jesus é Ele próprio Deus".

O Papa adverte que a obra não foi escrita contra a exegese moderna, mas alerta que "os piores livros, destruidores da figura de Jesus, desmanteladores da fé, estão cheios de supostos resultados da exegese".


Fonte: Ecclesia

terça-feira, abril 10, 2007

A visão de um padre sobre o amor...

Entrevista a um sacerdote católico na qual explica como a concepção actual do amor conduz à frustração.


"O homem que perde o medo de enganar-se é livre".
"O amor é uma decisão da vontade... e se eu não decido a quer alguém, nunca chego a amá-la...".
"Hoje, a decisão de casar-se parece-me um acto heroico".

segunda-feira, abril 09, 2007

Bento XVI escreve obra sobre a vida de Jesus

O livro – que será apresentado publicamente em Roma no próximo dia 13 e posto à venda a 16 (dia em que Bento XVI completará 80 anos) – é tão pessoal que nele Ratzinger define Karl Marx, fundador do marxismo, não como um inimigo da Igreja, como o filósofo alemão é tradicionalmente visto, mas como alguém capaz de descrever correctamente a situação do Homem no Mundo: um ser que, ao longo da História, tem sido sistematicamente alienado, torturado e explorado.

O tema do livro é que, à semelhança do exemplo dado por Jesus da Nazaré, os homens – e sobretudo os católicos – devem aprender a amar o próximo.

A partir da parábola do Bom Samaritano, uma das mais conhecidas e citadas do Novo Testamento, o Papa sublinha a importância de se ser compassivo para com o próximo, sobretudo numa era de globalização que não parece incluir os mais pobres. Bento XVI fala, nomeadamente, das responsabilidades do Ocidente face a África.

Numa frase citada pelo jornal italiano ‘Corriere della Sera’, escreve: “Levamos aos povos africanos o cinismo de um mundo sem Deus, onde contam apenas poder e lucro, destruindo critérios morais e fazendo com que corrupção e o desejo de poder sem escrúpulos se tornem óbvios.”
Fonte: correio da manhã

sábado, abril 07, 2007

Comentário do INDULGENTE

Os jovens agarram-se com unhas e dentes àquilo que lhes dão... no seminário certamente andam-lhes a fazer um pouco a cabeça nesse sentido mais conservador.

Temos de ter em conta também que os jovens de hoje são filhos dos jovens de ontem. E os jovens de ontem com ideais mais de esquerda afastaram-se mais da Igreja, ao contrário dos de direita, que desde sempre mantêm uma relação muito próxima com as estruturas eclesiais.

sexta-feira, abril 06, 2007

Bispo de Viana desafiou os padres a repensarem ministério

«Urge repensar o ministério presbiteral», apelou D. José Pedreira na manhã de Quinta-feira Santa, durante a celebração da Missa Crismal que reuniu, à volta do mesmo altar, Bispo e Presbíteros da Diocese de Viana do Castelo.
O apelo resulta da necessidade de novas «unidades pastorais» e do «aparecimento de formas de vida em comum» entre os presbíteros que respondam às novas solicitações de comunidades desertificadas no interior e que crescem mais rapidamente na vertente mais litoral.
É pena que seja só por necessidade.
Fala-se de "unidade pastorais", fala-se de "vida em comum", mas por causa de necessidades pastorais...!!!
E quem defende um NOVO MODELO DE SER PADRE?
Infelizmente ninguém...!!!