A falta de padres nas paróquias do Brasil está a fazer com que aumentem o número de diáconos no país. Estes clérigos, que pode ser casados, representam já 10 % do total do clero brasileiro, o que quer dizer que existem actualmente 1.829 diáconos permamentes.
Os diáconos podem realizar baptizados e casamentos, mas não podem celebrar a Eucaristia, confessar ou administrar o Sacramento da Santa Unção.
Será esta a solução para a falta de padres?
Porque teima a Igreja em não ordenar homens casados?
Sabia que há padres católicos casados na Igreja de rito oriental?
A exortação pastoral "Sacramentum caritatis" é só para a Igreja Latina (Europa, África, América, Oceania) ou é também para a Igreja Oriental?
Boas perguntas.
ResponderEliminarNão sei como é que acontece mas ter diáconos só depois da reforma também não ajuda muito.
Existem muitos e bons jovens que estariam dispostos a trabalharem em família.
Em comunhão
Embora perceba o que queres dizer, afirmar que 10% dos padres brasileiros são diáconos é um lapso que pode gerar confusões. São diáconos; não padres.
ResponderEliminarQuanto a ser essa uma possível solução para o problema de falta de padres, não me parece. É um remendo.
Qual a diferença dos padres católicos no oriente e os padres católicos no ocidente para que conforme as coordenadas geográficas possam ser ordenados homens casados a oriente e não possam a ocidente?
ResponderEliminarE qual a diferença de um padre q é casado,com esposa e filhos a exxercer o seu ministério numa paróquia em Lisboa e os não podem ser casados para exercer o mesmissimo ministério?
O entendimento cai frente às contradições e pede q o Espírito possa iluminar quem as pratica.
Antes de mais parabéns pelo blog, tem sempre inquietações que de facto o são na realidade, e muitas vezes nós em Igreja, escondemos a cabeça debaixo da areia como se nada fosse. E não encaramos o problema de frente. Muito obrigada pelas inquetações que quase sempre me colocas. Já agora, venho aqui muitas vezes, mas somente hoje vou comentar seriamente.
ResponderEliminarAgora algumas considerações sobre este post:
- de facto, de que vale ordenarmos somente homens já na reforma? é lógico que eles são uteis e devem ter o seu espaço dentro da Igreja, disso não tenho dúvidas, mas não haverá pessoas na casa dos 30/40 anos na força da idade dispostas a dedicar a sua vida ao serviço?
- Por outro lado, como bem afirma o Manuel, de facto o texto pode levar a um erro de interpretação, penso que a notíticia é - do total de homens ordenados no brasil, 10% são diáconos permanentes (sem ordem ao presbitério) ou seja, receberam o terceiro grau do sacramento da ordem.
- Penso que de facto, esta não é a solução para a falta de padres, dado que um diácono não é um padre e vice-versa, e muito menos deve ser interpretado como sendo um ajudante de padre. Porque se assim fosse, se houvessem muitos padres, não eram necessários diáconos. O que é falso. Um diácono, desde os primórdios da história da Igreja e reforçado o seu papel desdo o Vaticano II, tem como um triplice mistério diaconal. O diácono ordena-se para o ministério da palavra, da liturgia e da caridade.
- Por ultimo, e não querendo alongar-me muito, de facto existem homens casados, mesmo na Igreja de rito ocidental. Por exemplo, em portugal existem padres católicos que são casados e com filhos. É verdade!!!
Desculpa o texto tão longo e meter-me no teu blog, mas hoje como tinha 5 minutos para escrever, decidi avançar. Um abraço em Cristo.
Saudações a todos.
ResponderEliminarNa minha comunidade há um diácono e, para não fugir à regra, tb foi ordenado após estar reformado.
Não me parece que tenha sido uma ideia por aí além... Claro que o senhor é feliz no seu diaconado, mas sofre imenso com a reacção da comunidade, que o não aceita como tal. Isto apesar de todo o esforço, empenho e persistência do nosso pároco em explicar...
Funeral, casamento ou baptismo presididos pelo Diácono? Não aceitam. O senhor vai fazendo praticamente o que já fazia no estado laical.
Talvez se tem mudado de paróquia seria mais fácil... Agora na mesma!...
Acho que há um longo caminho a percorrer por TODA a Igreja em relação ao Diaconado Permanente. O Dácono não é uma alternativa à falta de padres, ele tem existência própria na comunidade eclesial. Há que discobrir essa riqueza que é o diaconado permanente e fazê-la fluir no seu tríplice ministério.
Sei ainda que em algumas paróquias a relação padre/diácono não é tão edificante como seria de exigir.
Deus nos ajude!
Olá a todos, sou brasileiro e católico. A alguns atrás eu estava noivo e bateu muito forte a vocação sacerdotal e orei muito para saber se era a vontade de Deus, e no mesmo dia que orei, minha noiva, atual esposa, sonhou que estávamos casando e tinha um anjo nos abençoando. A falta de padres talvez seja por ter tanta cegueira e esquecimento das coisas do Alto. Não acho correto em ordenar homens casados, pois o padre é casado com a igreja e na própria Bíblia diz que existem pessoas que se fazem eunucos pelo Reino do Céu. Diáconos permanentes não são tapas buracos, porque na própria bíblia já existia essa vocação. Sempre existiu, e sempre existirá, será que muitos vocacionados ao sacerdócio estão ouvindo a voz de Deus? Será qur muitas crianças abortadas não tinham essa vocação? Eu tenho muita vontade em ser diácono permanente, mas não tenho essa vontade para tapar buraco e sim, para o serviço de Deus, porque nascemos para servir.
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