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sexta-feira, agosto 04, 2006

De piloto de combate na II Guerra Mundial a padre Carmelita

Peter Hinde testemunhou destruição de Nagasaki.
61 anos depois dos bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki, O Pe. Peter Hinde lamenta que “o mundo não tenha aprendido a lição” sobre as verdadeiras consequências da guerra.
A história deste Carmelita é muito particular: durante a II Guerra Mundial, serviu a Força Aérea dos EUA como piloto de combate em Okinawa e voou em três missões sobre o Japão. Numa delas passou sobre Nagasaki, apenas três dias após o bombardeamento, e testemunhou a destruição que tinha sido provocada.
Logo após o final da Guerra tornou-se religioso Carmelita e foi ordenado em 1952, destacando-se pelo seu trabalho na América Latina. De passagem por Portugal, onde participa na Conferência carmelita sobre “Justiça e Paz num mundo globalizado”, o Pe. Hinde explica que a crise no Médio Oriente “é “alarmante”.
“Que poderá haver de mais trágico do que ver Jerusalém – a cidade da paz – no meio desta situação horrenda que dura há anos?”, pergunta.
A presença dos EUA no Iraque é fortemente criticada por este antigo combatente: “atacámos outro país e destruímos grandes cidades, afectando boa parte da população”. Apesar deste cenário, os media norte-americanos preferem “centrar-se na tecnologia dos instrumentos de guerra e não nos danos humanos que são provocados”.
A “alienação” da população, em especial da juventude, é justificado pelo que o Pe. Peter Hinde classifica como “pornografia militar”, tentando seduzir as pessoas com os instrumentos de guerra.
Este Carmelita gostaria que a comunicação social desse mais destaque a “movimentos de paz” que surgem no interior dos próprios exércitos, com militares a recusarem qualquer envolvimento em conflitos que consideram injustos.Só nos EUA há 8 mil objectores de consciências que se recusam a partir para o Iraque e estão a ser punidos por isso”, relata.
Fonte: Ecclesia

1 comentário:

  1. Estou de acordo, a 100%, com o padre carmelita.

    E oxalá que houvesse muitas mais vozes da Igreja a manifestarem-se clara e frontalmente contra esta guerra que grassa no Médio Oriente, cujos intentos perversos deviam envergonhar qualquer cristão que se preze.
    Não há nenhuma cruzada do bem contra o mal (o que nos tempos de hoje já nem se compreende); há sim a ganância de conquista das terras onde corre o ouro negro, por um lado, e da desfaçatez de usurpação das terras palestinianas, por outro, perpetrado pelos judeus com o auxílio dos americanos (na maioria de origem judaica), senhores do vil metal.

    E mais não digo porque já me manifestei mais atrás, sobre este assunto.
    Mas a propósito, leiam "Os Protocolos dos Sábios de Sião" e podem ficar horrorizados à vontade.

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