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quarta-feira, junho 15, 2005

Pensamentos do papa: BENTO XVI

"Quantos caminhos há para Deus? Tantos quantas as pessoas…"

"A missa dominical não é uma imposição, mas uma alegria e uma necessidade para o cristão... reunir-se com os irmãos, escutar a Palavra de Deus, alimentar-se de Cristo, imolado por nós, é uma experiência que dá sentido à vida, que infunde paz no coração. Sem o domingo, nós, os cristãos, não podemos viver".

"Da crise actual, uma Igreja emergirá amanhã que terá perdido muito. Será uma Igreja pequena e terá de começar do início. Já não será capaz de encher muitos edifícios construídos nos seus tempos áureos. Ao contrário do que aconteceu até hoje, ela apresentar-se-á muito mais como uma comunidade de voluntários.
Como pequena comunidade, ela exigirá muito mais a iniciativa de cada um dos seus membros e certamente reconhecerá novas formas de ministério e criará cristãos com uma formação sólida que serão chamados à presidência da comunidade. O normal cuidado das almas estará a cargo de pequenas comunidades em grupos sociais com alguma afinidade.
Isto será atingido com esforço e exigirá muito empenho. Tornará a Igreja pobre e numa Igreja dos pobres e humildes. Tudo isto exigirá tempo. Será um processo lento e doloroso".

"A música, que tem um grande poder para reunir as pessoas, tinha muito espaço e importância na vida familiar. A arte é fundamental. Só a razão, como se exprime na ciência, não pode ser toda a resposta do Homem e não consegue exprimir todo o ser do homem. A arte é, com a ciência, o maior dom que Deus deu ao Homem".


4 comentários:

  1. Relativamente á escolha de um novo papa encontrei um artigo interesante que vos deixo:
    A Igreja que Bento XVI recebe
    O sucessor de João Paulo II encontra uma Igreja Católica num mundo em mutação, em que mais de metade dos fiéis vive na América, percentagem que ultrapassa largamente a Europa (26,1%).
    Segundo o Anuário Pontifício 2004, o número de católicos baptizados em todo o mundo era de 1,071 mil milhões de pessoas (17,2% da população mundial).
    A distribuição de católicos por continentes é a seguinte: América, 50%; Europa, 26,1%; África, 12,8 %; Ásia, 10,3%; Oceânia, 0,8 %. Três quartos dos católicos vive, portanto, fora da Europa.
    A América é também o continente com maior percentagem de católicos em relação à população total: América, 62,4% de católicos; Europa, 40,5%; Oceânia, 26,8%; África, 16,5%; Ásia, 3%.
    O pessoal empenhado nas actividades pastorais da Igreja ascende aos 4 milhões e 200 mil. A vitalidade crescente do Catolicismo na Ásia e na África não consegue compensar a queda das vocações sacerdotais: 416.329 padres em 1978, 405.450 em 2003.
    A Igreja conta com 4. 695 Bispos; 405. 058 sacerdotes (dos quais 267.334 diocesanos); 30.097 diáconos permanentes; 54.828 religiosos; 782.932 religiosas (das quais 51.371 de vida contemplativa); 28.766 membros de institutos seculares; 143.745 missionários leigos; 2.767.451 catequistas; 112.982 seminaristas maiores.

    Dados extraídos do Annuarium Statiscum Ecclesiae (ed. trilingue) 2002, que contém os dados relativos a 31 de Dezembro desse ano.

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  2. É engraçado... terá havido uma altura, há muitos séculos, em que os padres inquietos diziam "e agora? nós, judeus, já não somos sequer a maioria da igreja"??

    Por acaso há uma estatística que eu gostava imenso de conhecer: que percentagem de católicos "descenderá" da colonização de portugueses e espanhóis? É um bocadinho assustadora essa ideia.

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  3. Estou de acordo contigo vinci!!!deve ir mesmo para casa meditar!!!

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